O
texto que vocês poderão ler agora, é resultado da leitura do capítulo de um
livro de uma coleção que o autor estar a estudar por dois anos mais que não
conteve a produção do presente esboço, que entrelaça a explanação do conteúdo
literário com sua compreensão e aplicação a vida cristã atual.
Pelo que você trocaria a vida Eterna?
Esaú, seduzido por um prato favorito, sacrificou
sua primogenitura para satisfazer o apetite. Satisfeito seu caprichoso apetite,
viu a loucura que cometera, mas não
achou lugar para arrependimento, embora o tivesse buscado com diligência e com
lágrimas. Muitíssimos há que são como Esaú. Ele representa uma classe que tem
uma bênção especial, valiosa ao seu alcance — a herança imortal, a vida que dura
tanto quanto a vida de Deus, o Criador do Universo, felicidade imensurável e um
eterno peso de glória — mas que tem de tal maneira mostrado complacência para
com o apetite, paixões e inclinações, que o seu poder de discernir e apreciar o
valor das coisas eternas está enfraquecido.
“Muitos escolherão o
mundo e, como resultado, perderão o Céu”.
Deste modo tais pessoas estão a sacrificar a vida
eterna em troca de ganhos terrenos. Como se palavras fossem suficientes para
expressar o valor da herança imortal. Muitos dos que professam ser discípulos
de Cristo passam tranquilamente por este mundo, tidos aparentemente como homens
direitos e ilustres quando têm o íntimo manchado, contaminado o seu caráter e
corrompida sua experiência religiosa. Muitos dos que dizem ser cristãos não
resistem à avaliação divina; quando pesados nas balanças do santuário,
encontram-se em falta.
Deus pede separação do mundo. No entanto como nos parece tão caro tal condição diante da vida que
agora estamos a viver, como se de fato já estivéssemos a desfruta dentro dos
limites da eternidade.
E neste instante alguém pode se questionar. Mais enquanto neste mundo
vivo como poderia viver de outra maneira? Quanto mais você compartilhar do caráter dos
anjos puros e inocentes, e de Cristo seu redentor, tanto mais vividamente
revelará a impressão do divino, e mais fraca será a semelhança com o mundo. O
mundo e Cristo estão em divergência, porque o mundo não pode estar em união com
Cristo.
“Se andar
contrariamente a Deus, Ele andará contrariamente a você”.
A cruz, a cruz; tome a cruz, e no ato de erguê-la
ficará surpreso em saber que ela o ergue e o sustenta. Na adversidade, na
privação e tristeza, ela lhe será a força e o apoio. Você a descobrirá toda
carregada de misericórdia, compaixão, simpatia e inexprimível amor. Ela se
provará a garantia da imortalidade. Que você seja capaz de dizer com Paulo:
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.”
Gálatas 6:14
Estamos edificando para eternidade, e por isso aqueles
que se encontram em uma conversão incompleta precisam buscar, remover de sua
vida e coração aquilo que está pondo em risco a sua entrada na eternidade. E
por isso não seja seu maior desejo o sucesso neste mundo, mas o preparo do
coração. A posição que você deve assumir é valorizar mais a salvação do que o
ganho terreno e considerar tudo como perda “para que possa ganhar a Cristo”.
Filipenses 3:8 Você precisa morrer para si mesmo e para o mundo.
A vida eterna é digna de um esforço vitalício, perseverante, incansável. Mantenha os olhos fixos em Cristo, em Sua divina
imagem. Imite Sua vida imaculada e será participante de Sua glória, e com Ele
herdará “o reino que” lhe “está preparado desde a fundação do mundo”. Mateus
25:34
Reynan Matos
Graduando em Teologia
Fonte:
Testemunho para igreja vol. II