Introdução
Em nosso primeiro tema vimos o que seria considerado o lado
injusto da graça. Ao analisarmos a descrição dos trabalhadores da undécima
hora, pudemos observar que diferente do amor humano que dá às pessoas de acordo
com o que elas merecem, Deus em sua Graça dar-nos o que necessitamos.
Hoje veremos que é possível ser e viver como justificado
aqui e agora.
Lucas 18.9-14
I - Três grandes problemas
·
Confiar em si mesmo
·
Se considerar justo
·
Desprezar os outros
II - Duas classes de adoradores
· O fariseu - Alguém de grande influência social,
e respaldado por uma pretensa autoridade divina. Tido como os guardiões das
ordenanças divinas.
· O Publicano - Responsável por ajudar a financiar
o inimigo mediante a coleta de impostos, que ainda era cobrada acima do alto
valor já exigido.
· A qual das duas nós pertencemos?
III - A quem você dirige suas orações?
· O fariseu orava de si para si (v. 11), exaltava
suas obras (v. 12). Orações dessa natureza não são ouvidas já que estão
"centralizadas no eu e não na Graça de Deus. É simplesmente hipnose
própria. Não exaltam as virtudes divinas, por isso não têm valor. São orações
de exaltação do ego ao afirmarem que 'eu suo correto, eu sou justo'. Trata-se
de um clamor triunfalista por estar sem pecado, e ser melhor que os outros.
Esta ideia de um ilusório reconhecimento intimo da própria bondade, nunca deve
vir ao nosso pensamento, em instante algum". (SILVA, p. 180,181)
·
O publicano orava apresentando a si para Deus
(v.13), Sua oração é permeada pela grandeza de Deus, e sua necessidade desse
Deus, nada tendo de si mesmo. "O publicano não diz que pecou, porém tem um
senso claro do que significa pecado e de sua própria pecaminosidade. [...] Ele
considerava-se um pecador por natureza, e não apenas, em ações". (SILVA,
p. 181)
IV - O resultado do final do culto
·
O fariseu cheio de si chegou, e do mesmo modo
voltou para casa. Por que? Porque a "justiça própria é uma doença incurável".
(SILVA, p. 182)
·
O publicano vazio de si chegou, e cheio do
Espírito Santo retornou para casa. Porque "é preferível ser um pecador
declarado a estar cheio de justiça própria". (SILVA, p. 182)
·
"Os
que se exaltam e estão repletos de auto suficiência; os que dizem 'não fazemos
isso, não fazemos aquilo, não comemos carne, somos extremamente zelosos na
guarda do sábado...' serão, por isso justificados? Este tipo de racionalização
é muito perigoso, pois leva ao esquecimento da graça de Cristo" (SILVA, p.
182)
V - Resultado final
· Quem escolhe a si, recebe aqui sua sentença,
ainda que só venha cumpri lá no futuro.
· Quem escolhe a Cristo, recebe aqui sua
justificação, "Não será justificado no futuro, depois de muitos anos de
prática religiosa, ou ao final da vida. Isto é chocante! Dizia o judaísmo que a
justificação acontece no fim de todas as coisas, após a morte. Assim as pessoas
não tinham segurança alguma da salvação no presente; simplesmente porque
esperavam por ela no futuro. Os rabis nunca criam que seriam justificados em
sua vida, enquanto aqui na terra. Mas o evangelho de Cristo afirma que o crente
pecador é justificado aqui e agora.
VI - Conclusão
·
Por que devemos nos sentir seguros em um voo
sobre as Asas da Graça? Porque o sacrifício pelo pecado é um ato de Deus e de
Si mesmo; é pleno, incompreensível e maravilhosamente real". (MUNIZ, p 22)
·
Por que devemos nos sentir seguros em um voo
sobre as Asas da Graça? Porque "nossa salvação foi idealizada e realizada
fora de nós, sem a nossa consulta e muito menos com a nossa participação".
(MUNIZ, p 23)
·
"É o diabo que coloca na mente das pessoa a
imagem de um Deus sedento por condenar, quando o Evangelho, boas notícias diz
que Ele é desejoso de salvar, ou melhor, de tornar conhecida a Sua salvação já
providenciada na vida, morte e ressurreição" de Jesus Cristo. ((MUNIZ, p 24)
Apelo
Não temos como participar da obra de salvação, mais podemos
usufruir de seus benefícios se reconhecermos o senhorio de Cristo Jesus em
nossa vida. Então você vai querer voltar para casas como o Fariseu cheio de si,
ou como alguém que diante de sua pecaminosidade reconhece a necessidade de ter
um Salvador como Cristo Jesus?