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domingo, 20 de maio de 2018

02 | Justificado aqui e agora

Introdução

Em nosso primeiro tema vimos o que seria considerado o lado injusto da graça. Ao analisarmos a descrição dos trabalhadores da undécima hora, pudemos observar que diferente do amor humano que dá às pessoas de acordo com o que elas merecem, Deus em sua Graça dar-nos o que necessitamos.
Hoje veremos que é possível ser e viver como justificado aqui e agora.
Lucas 18.9-14

I - Três grandes problemas
·         Confiar em si mesmo
·         Se considerar justo
·         Desprezar os outros

II - Duas classes de adoradores

·       O fariseu - Alguém de grande influência social, e respaldado por uma pretensa autoridade divina. Tido como os guardiões das ordenanças divinas.
·       O Publicano - Responsável por ajudar a financiar o inimigo mediante a coleta de impostos, que ainda era cobrada acima do alto valor já exigido.  
·        A qual das duas nós pertencemos?

III - A quem você dirige suas orações?

·        O fariseu orava de si para si (v. 11), exaltava suas obras (v. 12). Orações dessa natureza não são ouvidas já que estão "centralizadas no eu e não na Graça de Deus. É simplesmente hipnose própria. Não exaltam as virtudes divinas, por isso não têm valor. São orações de exaltação do ego ao afirmarem que 'eu suo correto, eu sou justo'. Trata-se de um clamor triunfalista por estar sem pecado, e ser melhor que os outros. Esta ideia de um ilusório reconhecimento intimo da própria bondade, nunca deve vir ao nosso pensamento, em instante algum". (SILVA, p. 180,181)
·         O publicano orava apresentando a si para Deus (v.13), Sua oração é permeada pela grandeza de Deus, e sua necessidade desse Deus, nada tendo de si mesmo. "O publicano não diz que pecou, porém tem um senso claro do que significa pecado e de sua própria pecaminosidade. [...] Ele considerava-se um pecador por natureza, e não apenas, em ações". (SILVA, p. 181)

IV - O resultado do final do culto

·         O fariseu cheio de si chegou, e do mesmo modo voltou para casa. Por que? Porque a "justiça própria é uma doença incurável". (SILVA, p. 182)
·         O publicano vazio de si chegou, e cheio do Espírito Santo retornou para casa. Porque "é preferível ser um pecador declarado a estar cheio de justiça própria". (SILVA, p. 182)
·          "Os que se exaltam e estão repletos de auto suficiência; os que dizem 'não fazemos isso, não fazemos aquilo, não comemos carne, somos extremamente zelosos na guarda do sábado...' serão, por isso justificados? Este tipo de racionalização é muito perigoso, pois leva ao esquecimento da graça de Cristo" (SILVA, p. 182)

V - Resultado final

·       Quem escolhe a si, recebe aqui sua sentença, ainda que só venha cumpri lá no futuro.
·       Quem escolhe a Cristo, recebe aqui sua justificação, "Não será justificado no futuro, depois de muitos anos de prática religiosa, ou ao final da vida. Isto é chocante! Dizia o judaísmo que a justificação acontece no fim de todas as coisas, após a morte. Assim as pessoas não tinham segurança alguma da salvação no presente; simplesmente porque esperavam por ela no futuro. Os rabis nunca criam que seriam justificados em sua vida, enquanto aqui na terra. Mas o evangelho de Cristo afirma que o crente pecador é justificado aqui e agora.

VI - Conclusão

·         Por que devemos nos sentir seguros em um voo sobre as Asas da Graça? Porque o sacrifício pelo pecado é um ato de Deus e de Si mesmo; é pleno, incompreensível e maravilhosamente real". (MUNIZ, p 22)
·         Por que devemos nos sentir seguros em um voo sobre as Asas da Graça? Porque "nossa salvação foi idealizada e realizada fora de nós, sem a nossa consulta e muito menos com a nossa participação". (MUNIZ, p 23)
·         "É o diabo que coloca na mente das pessoa a imagem de um Deus sedento por condenar, quando o Evangelho, boas notícias diz que Ele é desejoso de salvar, ou melhor, de tornar conhecida a Sua salvação já providenciada na vida, morte e ressurreição" de Jesus Cristo. ((MUNIZ, p 24)

Apelo

Não temos como participar da obra de salvação, mais podemos usufruir de seus benefícios se reconhecermos o senhorio de Cristo Jesus em nossa vida. Então você vai querer voltar para casas como o Fariseu cheio de si, ou como alguém que diante de sua pecaminosidade reconhece a necessidade de ter um Salvador como Cristo Jesus?