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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

II Crônicas | Capítulo 5

O que aprendemos em II Crônicas 5:
 Eles estavam comprometidos em não descumprir com a vontade de Deus, para com os assuntos referentes ao templo, e evitar consequências como a que se deu com Uzá (cf. I Crô 13.5-10). (v. 4)
 No capítulo 4 de II Crônica muito se fala dos utensílios. Contudo a Bíblia Shedd comentando sobre eles diz o seguinte: "Não houve muita cerimônia ao trazer-se os utensílios, porque não eram eles que santificavam o templo, mas sim, eles eram santificados pelo templo ainda que fossem mais numerosos do que os anteriores. No caso da arca, sim, houve cerimônia, porque, não obstante ser aquele móvel sagrado, não mais luxuosos do que o era antes, simbolizava a presença de Deus". (v. 5)
 A lei de Deus é a base permanente de sua aliança com o seu povo, foi assim desde Adão, e permanecerá até a eternidade. Por isso Jr 31.33,34 diz que a mesma não fora escrita apenas na pedra, mas sobre tudo no coração. E Mt 5.18 enfatiza acerca de sua perpetuidade. (v. 10)
 Não apenas os utensílios eram santificados, mas as pessoas buscaram se santificar também. (v. 11) 
 Todos então se reúnem para louvar o Senhor por sua bondade misericórdia, rei, príncipes, sacerdotes, levitas, e toda a casa de Israel. O que nós leva a pensar, quando as pessoas se reúnem nas igrejas o que de fato elas tem louvado, ou a quem? (v. 13)
 Assim como fora manifesto a Glória do Senhor na tenda do tabernáculo (cf. Êxo 40.34-36), mais uma vez ela se apresenta, agora no Grande Templo. De modo que os limitados e imperfeitos responsáveis pela ministração ficam impossibilitados de prosseguirem com os serviços no mesmo. (v. 13b,14)

Esse último verso nos leva a questionar, que tipo de Glória tem enchido os templos de pedras aos quais frequentemente as pessoas tem se reunido para adorar? E os Templos vivos de I Co 3.16, quem tem habitado nestes templos enchendo esses lugares?
Curiosidades bíblicas:
v.2-11,14 | Apresenta detalhes tal como não se vê em I Rs 8.1-11 sobre as circunstâncias da manifestação da presença de Deus. (CBASD, v.3, p. 227)
v. 3 | A composição do calendário judaico é feita por meses lunares de 29 dias, e por isso eles fazem uso de um calendário agrícola para compensar a defasagem de um 13º mês existente no calendário lunar.

Reynan Matos
Teólogo