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domingo, 20 de abril de 2014

Aguardando o Advento

Durante o seu longo ministério.Ellen G. White enfrentou várias tentativas de fixar datas para a segunda vinda. Ela recusou-se a ser apanhada por qualquer dessas especulações, Ao contrário, instruiu os adventistas a evitá-las. Em um sermão pregado em Lansing, Michigan, em 1891, ela os aconselhou a dar mais atenção à maneira como vivemos o dia-a-dia. O sermão, intitulado " Não Conhecemos os Tempos nem as Estações" baseava-se nas palavras de Jesus em Atos 1:8 e incluía o seguinte conselho:"Tenho sido repetidamente advertida com referência a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo. Não devemos saber o tempo definido nem para o derramamento do Espírito Santo nem para a vinda de Cristo".

A profecia das 2.300 Tardes e Manhãs e o Santuário será purificado, registrada no livro de Daniel 8:14 é a última profecia com tempo determinado.

"Não devemos viver em agitação acerca de tempo. Não nos devemos absorver com especulações relativamente aos tempos e às estações que Deus não revelou. Jesus disse a Seus discípulos "vigiai", mas não para um tempo definido. Seus seguidores devem encontrar-se na posição dos que estão à escuta das ordens de seu Comandante; devem vigiar, esperar, orar, e trabalhar à medida que se aproxima o tempo da vinda do Senhor; ninguém, no entanto, será capaz de predizer exatamente quando virá aquele tempo; pois "daquele dia e hora ninguém sabe". Não sereis capazes de dizer que Ele virá dentro de um, dois, ou cinco anos, nem deveis retardar Sua vinda, declarando que não será por dez, ou vinte anos". M.E., vol.1

A parábola de Jesus sobre o senhor que viaja e deixa os servos tomando conta da sua propriedade ensina uma lição comparável à ilustração da figueira. A volta do Mestre é absolutamente certa, mas não podemos saber quando ocorrerá. Todo dia que passa traz a segunda vinda um dia mais próximo.

Em uma montanha da Galiléia se realizou uma reunião na qual se congregaram todos os crentes que podiam ser convocados. Para essa reunião, o próprio Cristo, antes de sua morte, designara o tempo e o lugar. ...    
   Ao tempo designado, cerca de quinhentos crentes estavam reunidos em pequenos grupos na em consta da montanha, ansiosos por saber tudo quanto fosse possível colher dos que tinham visto Jesus depois da ressurreição. Os discípulos passavam de grupo em grupo, dizendo tudo quanto haviam visto e ouvido do Salvador, raciocinando sobre as Escrituras, como Ele fizera com eles. Tomé contava de novo a história de sua incredulidade, e dizia como se lhe haviam dissipado as dúvidas. De súbito, achou-se Jesus no meio deles. Ninguém podia dizer de onde nem como viera. Muitos dos presente nunca O tinham visto; em Suas mãos e pés, porém, divisaram os sinais da crucifixão; Seu semblante era como a face de Deus, e quando O viram, adoraram-nO.
   Alguns, porém, duvidaram. Assim será sempre. Há os que acham difícil exercer fé e se colocam do lado da dúvida. Estes perdem muito por causa de sua incredulidade.
  Foi esta a única entrevista que Jesus teve com muitos dos crentes, depois de sua crucifixão. Chegou e falou-lhes, dizendo:"É me dado todo o poder, no céu e na terra". Os discípulos O haviam adorado antes de Ele falar mais suas palavras, proferidas por lábios que haviam estado selados pela morte, os comoveram como poder particular. Ele era agora o Salvador ressuscitado. Muitos deles O haviam visto exercer poder na cura de doentes e dominar instrumentos satânicos. Acreditavam que possuía poder para estabelecer Seu reino em Jerusalém, poder para dominar toda oposição, poder sobre os elementos da Natureza. Fizera emudecer as águas revoltas; caminhara por cima das espumejantes vagas; erguera para a vida os mortos. Agora declarava que Lhe era dado "Todo o Poder". Suas palavras levaram a mente dos ouvintes acima das coisas terrenas e temporais, às celestiais e eternas. Foram erguidos à mais elevada concepção de Sua dignidade e glória.
   As palavras de Cristo, na encosta da montanha, foram o anúncio de que Seu sacrifício em favor do homem era pleno, completo. As condições para a expiação haviam sido cumpridas; realizara-se a obra para que Ele viera a este mundo. Achava-Se o caminho para o trono de Deus, a fim de ser honrado pelos anjos, os principados e as potestades. Entrara em Sua obra mediadora. Revestido de ilimitada autoridade, dera aos discípulos a comissão: "Portanto ide, ensinais todas as nações".