No capítulo 3 do livro de Daniel encontramos a discrição
da consagração da imagem do rei Nabucodonosor. Muitas autoridades foram
convocadas, entre essas: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que a pedido de
Daniel, foram constituídos sobre os negócios da província.
Na língua Hebraica a repetição é muito importante. Mostra
que o autor quis dar ênfase a aquilo que está sendo repetido. E a partir do
momento que os três jovens se colocam fiéis a Deus desobedecendo à ordem do rei
o nome deles é repetido 13 vezes. Até então o foco estava no rei e na sua
imagem, a partir dai passa a ser é focada a insistência dos jovens na
fidelidade a Deus. Num espaço de 19 versos o seus nomes aparecem 13 vezes, e
sempre aparecem juntos, nunca separados. Mostrando que a união é importante.
Pela repetição podemos notar claramente a batalha travada
entre o rei Nabucodonosor e sua imagem contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
No capítulo 3 o nome Nabucodonosor ou a expressão rei se referindo a
Nabucodonosor se repete 18 vezes. Mostrando assim os personagens principais
desse combate.
O texto do capítulo 3 começa falando de uma cerimônia em
que de um determinado ponto a diante o rei passa a não estar mais a favor dos
três jovens, mas por permanecerem fiéis a Deus o capítulo termina dizendo que o
rei agora estava ao seu favor. Uma mudança fantástica! Deus mostra através
dessa história que deseja a nossa fidelidade e que vale a pena ser fiel.
Por fim, aqueles que se ajoelharam diante da imagem do
rei Nabucodonosor não foram jogados na fornalha de fogo ardente. Porém não
tiveram o privilégio de ao serem jogados na fornalha, serem salvos pelo Senhor.
Seus nomes foram mudados, mas o seu
caráter permaneceu firme. Aprenderam da cultura, mas não se contaminaram. Isso
é o que Deus espera de nós agora.
Assim como os três hebreus foram
fiéis a Deus, Cristo também foi fiel para nos salvar. Por diversas vezes não somos tão
fiéis e Deus mesmo assim é fiel para conosco. Louvado seja o nome do Senhor! E
que busquemos retribuir a fidelidade de Deus para conosco.
Roberto Alves
Estudante de Jornalismo da UFBA
e Teologia do SALT