Um rei enter os plebeus, era assim que poderíamos chamar esse capítulo. Mais em vez de uma cora de ouro, lhe coroarão com uma de espinhos. (v. 2)
Ao invés de reverencia-ló por sua divindade, lhe bofeteavam. (v.3)
Do centro do Trono da Glória, como descrito em Apocalipse 5.6, para o centro da crucificação segundo o verso 18.
Da aclamação dos seres celestiais, imortais, perfeitos e imaculados (Isaías 6.2,3). A rejeição dos seres terrenos, mortais, imperfeitos e pecadores. (v.15,21)
João 19 nos apresenta duas grandes evidências da pessoa de Jesus como o Messias prometido na narrativa bíblica:
1. O ato de repartir e lançar sorte sobre suas vestes (v.23,24), foi profetizado no Salmo 22.18
2. Quando não quebraram suas pernas, como fizeram com os que com Ele fora crucificado (v.32,33), Conforme estava prenunciado em: Salmo 34.20 - Isso era necessário para que se cumprisse em Jesus o rito que era realizado com o cordeiro em Israel por ocasião da Páscoa, Êxodo 12.46, Número 9.12
3. Seu sepultamento também é mais uma evidência apresentada em João 19.38-42 como prova de que Jesus é o Messias prometido. Os detalhes de seu sepultamento já se encontravam em Isaías 53.9
Algumas últimas considerações sobre esse capítulo:
No verso 10, vemos em Pilatos a postura de muitos que vão a Jesus em oração e buscam intimidá-lo pelo que são; na comunidade, na igreja, a fim de obter alguma resposta de suas orações.
Em seguida no verso 11 Jesus fala sobre a questão da graduação de pecado. É fato que em sua essência, pecado será sempre pecado. Mas a aplicação da graduação dos pecados é o parâmetro a ser usado para o tempo de punição no lago de fogo.
Com certeza os piores versos de serem lidos é o 12 e 15, onde o povo que deveria ser o instrumento para ajudar as outras nações a identificar a soberania do seu Deus, reconhece a soberania de outros e a aceitam para si.
Gostaria de encerrar o estudo de hoje considerando uma declaração de Pilatos aos internautas de hoje. Quando se escreve algo, temos que saber que é como flecha que se lança ou pedra que se atira. A importância da escrita ganha uma conotação ainda mais relevante quando considerarmos o ditado Jesuíta: "Se você pensar uma besteira, não fale; se falar, em hipótese alguma escreva". Por que se escolhermos escrever também deveremos assumir a responsabilidade tal como Pilatos: "O que escrevi, escrevi" (v.22)
Espero que diferente de Pilatos, que não reconheceu a realeza de Jesus, e a nação judaica que a rejeitou. Você não apenas reconheça a realeza de Jesus, mais acima de tudo aceite como o seu REI.
Reynan Matos
Teólogo
Comentários Adicionais
Lori Engel
Capelã, EUA
Curvado sobre o peso do pecado, não apenas da cruz.
"Se queremos viver eternamente, devemos morrer diariamente. Se não quisermos morrer hoje, significa que depois receberemos a morte eterna".
Pr. Adolfo Suárez
Até é capaz de ir o amor de Deus? O que Deus é capaz para provar o seu amor? Em Cristo Deus é capaz de ir até a morte.
Pilatos foi sincero, ao ver a inocência de Cristo. Mas foi muito covarde para contrariar a multidão.
Da próxima vez que você for tentado a duvidar do amor, olhe para a Cruz. Afinal não foram os pregos que o seguraram ali e sim seu amor por você.
Pr. Ronaldo de Oliveira
João se preocupa em apresentar Jesus não como alguém parecido com Deus, e sim como Deus de fato.
Ao colocar Jesus no centro dos crucificados Pilatos não estava apenas declarando que Jesus era o pior entre eles, mais ele nos ajudou a entender que, não apenas na cruz mais em tudo na vida Jesus deve estar no centro.
Outra contribuição de Pilatos ao Evangelho é que, ao escrever uma placa com a inscrição "Rei dos Judeus", ele comunicou ao mundo. Já que ele colocou em hebraico, língua dos pobres, em grego, língua dos sábios, em romano língua dos dominadores.