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domingo, 6 de maio de 2018

01| A natureza "injusta" da Graça

INTRODUÇÃO

1.Você já teve o sentimento de que estava recebendo menos do que devia? 
2. Como você se sente quando outros fazem o menos que você e ganham o mesmo valor? 
3. Mateus 20.1-16

II - De que trata a parábola

0. "O procedimento do pai de família com os trabalhadores em sua vinha representa o de Deus com a família humana". (PJ, p. 397)
1. Responder a pergunta de Pedro: "Qual seria o galardão dos que deixariam tudo para seguir Jesus?" (Mt 19.27)
2. A resposta: "O reino dos céus".
3. E quem o poderá receber.

III - O MOMENTO DA CONTRATAÇÃO

1. Se estabelece o valor de R$ 31,80
2. Os novos funcionários das 9h., 12-15h., e os de 17h 55m
3. Quem pode ser contratado? Qualquer um que está a disposição. Ou melhor, quem não recusa a chamada. 

IV - O MOMENTO DO PAGAMENTO

1. A inversão da ordem - do último contratado para o primeiro: "mostra que os Judeus, os primeiros a receber a chamada divina, não seriam os primeiros a receber o galardão final, pois a salvação não vem da herança racial, nem humana, mas da generosidade e graça divina". (SHEDD, 1362) v. 15
2. "Do mesmo modo, a salvação, em si, é algo tão precioso, que não existe salvação de primeira classe, distinta de alguma outra classe inferior de salvação". (SHEDD, 1362) v.16
3. Sem questionar quanto receberiam confiaram na justiça de quem os chamavam. "Foram recompensados não de acordo com o que trabalharam, mas segundo a generosidade do pai de família". (PJ, p. 397) 

V - O QUE FAZER COM O SALÁRIO?

1. Os primeiros a receber, "Sabiam que não mereciam tal recompensa. [...] Seu tempo de serviço parece tão curto, sente que não merece recompensa; porém, enche-se de alegria porque, sobretudo, Deus o aceitou". (PJ, p. 398)

"Dar as pessoas mais do que merece é um ato de Graça". (Silva, p 175)

2. "Os primeiros trabalhadores da parábola representam os que, por causa de seus serviços reclamam preferências sobre os demais. Empreendem sua obra com o espírito de engrandecimento, e não empregam nela abnegação e sacrifício". (PJ, p. 399) 

"PENSAM MAIS NA RECOMPENSA QUE NO PRIVILÉGIO DE SEREM SERVOS DE CRISTO".  (PJ, p. 440).

"Nada é mais ofensivo para Deus que este espírito acanhado, e que cuida só de si". (PJ, p.400) 

VI - DOIS TIPOS DE TRABALHADORES

1. "Não há religião na entronização do próprio eu". (PJ, p. 402)
2. "O menor dever feito com sinceridade e desinteresse é mais agradável a Deus que a maior obra quando manchada pelo egoísmo". (PJ, p. 402)
3. Por que os primeiros trabalhadores esperavam mais? Porque "se comparavam com os outros". (SILVA, p. 175)

CONCLUSÃO

1. "Todos são obrigados a trabalhar no reino de Deus". (Silva, p. 176) v. 6 

2. E ainda que uns possam trabalhar por Cristo mais do que outros, nunca alcançarão o suficiente por si mesmo.  

3. "O Senhor deseja que descansemos nEle sem pensar na medida do galardão". (PJ, p. 398)

4. "Cristo advertiu os discípulos que primeiro foram chamados a segui-Lo, a que não acariciassem o mesmo mal. Viu que o espírito de justiça própria seria a causa da debilidade e maldição da igreja. Os homens pensariam que poderiam fazer alguma coisa para obter lugar no reino dos Céus. Imaginariam que quando tivessem feito certos progressos o Senhor viria para auxiliá-los. Assim haveria abundância do próprio eu e pouco de Jesus". (PJ, p. 400,401)

5. "A recompensa não é pelas obras, para que ninguém se glorie, mas pela graça". (PJ, p. 401) Para que Deus seja devidamente glorificado. 

6."É importante reconhecer que o amor humano dá às pessoas o que merecem, porém Deus em sua graça, lhes dá o que necessitam" (apud, Silva, p. 176)

Reynan Matos
Teólogo

Fonte:

Parábolas de Jesus
Cristo nossa salvação