O que aprendemos em II Crônicas 7
Antes permita compartilhar com você que esse é o texto preferido da minha esposa (v.14,15). E embora eu já tenha tido a oportunidade de ler a Bíblia toda algumas vezes. Foi extremamente elucidador ler esse trecho dessa vez, acredito que a disciplina de me dirigir a Bíblia e buscar fazer os registros das considerações do estudo de cada capítulo ajudou na força e clareza que o texto ganhou. Por isso e como recentemente interpelado por uma ouvinte em uma das minhas pregações de domingo a noite. gostaria de lhe incentivar a fazer o mesmo. Ao ler a Bíblia, compartilhe com outros o que você compreendeu e de que maneira ele lhe ajudou com alguma questão ou situação. #leiaaBíblia #salvosdacruz #RpSP
Sim sobre a elucidação! Consiste no texto preferido da Wilma Matos II Crônicas 7.14,15, presumo que seja um trecho bem popularizado da Bíblia, no entanto, o que parece ser palavras de iniciativa Divina. Na realidade elas consiste na resposta de Deus a oração de Salomão, conforme podemos observar em II Crônicas 6. 12-42.
🙏 O fogo mencionado no verso um, é mais uma das várias alusões da Bíblia a obra salvífica de Cristo Jesus, neste caso de que Ela seria aceita. Contudo gostaria de lhe apresentar o seguinte contra-ponto, enquanto em alguns casos, o Fogo vindo do céu purifica (Isa 6.1; Dn 3); em outras situações ele consome (Gn 19; Ap 20). O que determina uma ação e outra, não é a origem do fogo, já que em ambas as circunstâncias ele é oriundo do mesmo lugar. Assim a responsabilidade de ele purificará ou consumira, repousa sobre a condição daquele a quem ele se destina. Intimo de Deus, seu fogo purifica. Inimigo de Deus, seu fogo o consome. Pense nisso e escolha por ser aquecido ao invés de queimado.
🙏 Para quem vive uma Religião de carranca e eremitismo, saiba que o Deus bíblico é um Deus festivo, nesse ocasião foram 15 dias de festa. (v. 8,9)
🙏 A verdadeira Religião traz alegria. "Quando ama verdadeiramente a Deus e o adora em espírito e em verdade, o ser humano encontra a plenitude de paz e alegria. (v. 10)
🙏 Pela segunda vez, 20 anos desde a primeira (8.1; 1.7) O Senhor aparece mais uma vez a Salomão para apresentar as consequências resultante das futuras escolhas do povo. Sempre que vemos textos dessa natureza, somos confrontados com a possibilidade de alguém crer na predestinação. (v. 12)
🙏 Curiosidade bíblica: O local da escolha é marcador por grandes manifestações, é o Monte onde Abraão deu sua grande demonstração de fé (cf. Gên 21), e onde aparece para deter a Praga (cf. I Cr 21.15-18)
🙏 Para receber a restauração diante da desobediência para com Deus, são necessárias 3 ações: (v. 14)
1. Se humilhar
2. Orar
2. Buscar estar na presença Deus
3. Converter-se dos maus caminhos
🙏 "Os olhos, ouvidos e coração de Deus estão perpetuamente atentos à adoração do Seu povo (v. 15,16), havendo sempre uma bênção à espera dos que se arrependem (v. 14). Nesses assuntos, a responsabilidade é tanto individual (v. 17) como também coletiva (v. 19)". (Shedd)
🙏 A aliança que Deus estabelece com os Pais, precisa ser renovada com os filhos, porque Deus lida com decisões individuais e não coletivas. (v. 17)
🙏 "Deus não pode abençoar aqueles que se recusam a andar no caminho da bênção. A senda da obediência aos mandamentos de Deus é o caminho da vida (Pv 3.1,2)". (CBASD, v. 3, p. 236 v. 17)
🙏 Mais uma vez encontramos uma alusão a pessoa de Cristo Jesus, a incondicionalidade da aliança com Davi não dizia respeito a ele, mais a semente da mulher tal qual descrita em Gên 3.15 Jesus é a razão da perpetuidade eterna da monarquia Davídica. E Ele também pode ser a razão de sua permanecia na ETERNIDADE se você o aceitar como seu Salvador e Senhor. (v. 18)
🙏 "A glória terena rapidamente se esvai. Israel fracassou, e o templo outrora magnífico foi saqueado e destrupido (2 Rs 25.9). O templo de Salomão desapareceu e hoje é apenas um provérbio, e a triste sorte sofrida pela nação de Israel é um testemunho dos trágicos efeitos do pecado". (CBASD, v. 3, p. 236 v. 20)
🙏 O capítulo encerra com um repudio. Assim como não aceitamos o adultério matrimonial, Deus não aceita o espiritual, e essa é a condição de todo aquele que adora, outros deuses, que não o Deus da nossa Salvação. (v. 22)
Além da traição, a ingratidão também deu lugar ao desvio de Israel de seu relacionamento com Deus, Aquele que "havia operado em favor deles um livramento tão maravilhoso no Egito e que os havia estabelecido na terra prometida. Israel insensatamente se desviou do Deus que pode fazer tudo por Seu povo e seguiu deuses que não eram nada e que nada podiam fazer. (cf. I Rs 9.9)". (CBASD, v. 3, p. 236 v. 20)
Reynan Matos
Teólogo