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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Métodos e Qualidades


OS MÉTODOS DA LIDERANÇA ECLESIÁSTICA 


Vale repetir que a forma e os propósitos da liderança eclesiástica são universais. São válidos para todas as épocas e em todos os lugares. Não mudam. Qualquer coisa que esteja além do exposto em Efésios 4.11-16 é acréscimo humano. Agora, temos de convir que os métodos para que esses objetivos sejam alcançados diferem no tempo e de um lugar para outro em razão do desenvolvimento humano. Ao lidar com métodos, temos de ter em mente alguns princípios: 



1) Métodos são humanos e não se constituem em modelos universais 

2) “Os fins não justificam os meios” 
3) Métodos não podem constituir-se em paradigmas permanentes 
4) Métodos não podem sobrepor-se aos princípios 
5) Métodos não podem ser alçados à condição de verdade absoluta 
6) Métodos não podem vestir-se de “a única visão” de Deus para a Igreja 


À luz desses princípios, cabe à liderança local encontrar os métodos que melhor se adequem à sua realidade e quebrar paradigmas quando estes não mais oferecem condições para que os propósitos de Efésios 4.11-16 sejam alcançados. Entenda-se por quebra de paradigmas a capacidade de pôr de lado métodos que não mais funcionam, arcaicos, desatualizados, em busca de outros que são próprios para o momento e aquela circunstância. NÃO SE TRATA AQUI DE MUDAR OS FUNDAMENTOS! 



QUALIDADES DO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA ECLESIÁSTICA 



Todos têm como já afirmamos acima, alguma capacidade de liderança e exercemos algum tipo de influência. Mas nem todos têm perfil para o exercício da liderança formal. Em se tratando da liderança eclesiástica, aí o funil se torna mais estreito. Em primeiro lugar, descobre-se em Efésios 4.11-16 que Deus é quem estabelece a liderança eclesiástica – não o homem. Em segundo lugar, as qualificações de I Timóteo 3.1-7 para os líderes exigem um elevado padrão de excelência. A sua forma de conduta tem de estar acima da média. Tudo o que os bons livros de liderança propõem para os bons líderes encontra-se na Bíblia. Eles apenas traduzem em linguagem contemporânea àquilo que já está descrito na Palavra de Deus. Vejamos algumas qualificações da liderança eclesiástica: 



1) Convicção – É preciso acreditar naquilo que prega 

2) Caráter – (Diferença entre temperamento, caráter e reputação) 
3) Poder de agregação – Em sentido figurado, o líder é um “vendedor” de ideias 
4) Poder de articulação – Uma ideia só terá funcionalidade se o grupo estiver 
articulado para esse fim 
5) Clareza de propósitos – “De onde eu vim, o que eu estou fazendo aqui e para onde 
eu vou” 
6) Visão da coletividade – Em outras palavras, conhecer os seus liderados 
7) Capacidade de ser igual – O líder não está acima, ele é um com os demais. A única coisa que o distingue é o fato de ser um ponto de aglutinação. Ele não faz todas as 
tarefas sozinho 
8) Capacidade de ser imitado – Ele é um exemplo para os que o cercam 
9) Capacidade estratégica – As estratégias são vitais para o exercício da liderança 
9) Capacidade de ouvir – Quem pouco ouve, muito erra 
10) Capacidade de dialogar – O diálogo esclarece e unifica a linguagem 
11) Capacidade de decidir – Há tempo para todas as coisas, inclusive para decidir.