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sexta-feira, 1 de março de 2019

Números | Capítulo 23

"Deus não é homem, para que minta" (v. 19)

É impressionante como os desejos cobiçosos dominam as ações. Nesse capítulo fica notório que é impossível ao homem mudar a vontade divina. E que na realidade a necessidade de obediência a qualquer custo, é algo que temos que buscar, mesmo que contra a nossa vontade. Até mesmo porque é inútil mostrarmos desejos piedosos quando nosso comportamento está longe de ser piedoso. 

A única coisa que Balaão conseguiu em sua tentativa frívola de sacrificar a Deus, como se ele fosse uma divindade oriunda da mente humana, foi destacar nove das inúmeras bênção que Deus concede ao seu povo. Sendo elas:

1. Justificação
2. Comunhão pessoal com Ele
3. Vitória
4. Redenção
5. Força
6. Imunidade as artes do diabo
7. Ser parte do plano de Deus
8. O ser invencível
9. O descanso final

“Balaão tinha algum conhecimento das ofertas sacrificais dos hebreus e esperava que, sobrepujando-os em custosas dádivas, pudesse conseguir a bênção de Deus, bem como a realização de seus projetos
pecaminosos” (Patriarcas e Profetas, p. 444).  Ou seja, tentou comprar a Deus como muitos buscam fazer até hoje.

V. 1

"Sua mente estava completamente dominada por conceitos pagãos sobre o Senhor, segundo os quais a quantidade é mais importante do que a qualidade, e as ofertas materiais são mais eficazes do que um coração sincero
e obediente". (CBASD, v.1, p. 986)

V. 4

"Encontrando-se Deus com BalaãoÉ infinita a paciência de Deus (cf. v.6).

V. 5

"Já se observou que assim como Deus, indo na contramão da natureza, colocou palavras na boca da jumenta, também pôs palavras na boca de Balaão, a despeito da vontade obstinada do profeta". (CBASD, v.1, p. 986)

V. 9 

Uma advertência  ao pretenso povo de Deus dos últimos dias. "Por serem escolhidos de Deus, os israelitas deveriam ser um
povo particular (ver Êx 33:16; 1Rs 8:53). Eles passaram a se considerar, porém, totalmente superiores a todas as outras nações". (CBASD, v.1, p. 986)

V. 15

"Fica, aqui. Literalmente, "fica assim". Balaão não estava mostrando a Balaque onde ficar, mas como se comportar. Estava sugerindo que o rei, pelo menos em parte, era culpado
por seu fracasso anterior". (CBASD, v.1 , p. 987) Típico de quem não sabe o que está fazendo, e responsabiliza os outros pelos resultados obtidos.

V. 19

"Só quando o pecador se afa sta do mal com sinceridade, Deus pode ser influenciado a reter o castigo merecido (ver Jr 18:8; 26:3; Ml 3:6-7; Rm 11:27-32)". (CBASD, v.1, p. 988)

V. 21

Encontramos aqui mais uma concepção do que vem a ser "Iniquidade", ressalta o fato de que o pecado converte a vida em algo pesado de levar; transforma as atividades normais num fardo penoso". (CBASD, v.1, p. 988)

V. 23

"Não vale encantamento. A força de Israel residia na abstinência total da prática de consultar agouros, presságios, oráculos e magia negra, de modo geral. Esses costumes sempre afastam as pessoas de Deus e são terminantemente proibidos (Dt 18:10; Jr 27:9; Ez 13:6; Os 4:12; Zc 10:2)". (CBASD, v.1, p. 988)

Seria você também um cristão que não passa por debaixo de escada, ou que se receia em ter um espelho quebrado? Ou que pensa que as coisas não estão dando certo na sua vida por que lhe puseram mal olhado? Lembre-se: "Não vale encantamento".

Reynan Matos
Teólogo