
1º. Dá perspectiva bíblica casamento é sinônimo de pureza, conforme Hebreus 13.4
2º. A busca exacerbada por dinheiro leva a impureza.
Seis dias após o Batismo de Jesus (Jo 1.35,43), Ele se encontra em um casamento, para o qual foi convidado (v.2), do contrários Ele não se faria presente, assim como hoje Ele aguarda o convite dos noivos para se fazer presente em seu matrimônio.
v.3 - pesquisar o termo vinho no grego, suas variáveis e ocorrências / aplicar as questões que envolve o consumo de álcool . (v.6 e estamos falando de aproximadamente 500 litros)
"Maria não encarou a falta de vinho como um problema sem solução, mas, imediatamente, foi até o único que poderia solucioná-lo. No livro de Gênesis encontramos outra situação semelhante a esta. Quando os sete anos de fome atingiram o Egito, o povo clamou “a Faraó por pão; e Faraó dizia a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei” (Gn 41:55). Semelhante a Faraó, Maria reconheceu que estava fora de seu alcance resolver aquela questão". (Barros)
"O drama na festa de casamento é mais profundo do que parece ser: ” A água representa o batismo em Sua morte; o vinho, o derramamento de Seu sangue pelos pecados do mundo. A água para encher as talhas foi levada por mãos humanas, mas unicamente a palavra de Cristo podia comunicar-lhe a virtude doadora de vida” (O Desejado de Todas as Nações, pp. 148-149)". (Oliver)
v. 4 - O que é esse tratamento de Jesus?
v. 5 - A obediência a Cristo não deve encontrar obstáculos.
v. 7,8 A fé não é algo restrito a uma classe ou circunstancia, ele é oportuna a qualquer pessoas, ou situação.
v. 10 - Quem faz uma festa deve se certificar de que haverá a mesma qualidade do início ao final. Do contrário é melhor não fazer ou se limitar a um padrão que venha ser mantido do início ao final.
v. 11 - Já que com um casal entrou o pecado no mundo, é por meio de um casal que Ele inicia seu Ministério, em Caná da Galileia. "Certamente, a união entre um homem e uma mulher é de grande importância aos olhos de Deus e o Seu desejo é que seja uma bênção desde o primeiro momento e que se torne ainda melhor conforme o tempo avance". Isso também pode ficar claro de outra perspectiva: "Jesus encerrou a criação do mundo com um casamento, realizou o Seu primeiro milagre num casamento e comparou a Sua segunda vinda com a celebração de um casamento". (Barros)
v. 13 - Pesquisar se há Páscoa de outros que não os Judeus.
"Somente o evangelho de João [registra o ministério inicial na Judéia, que]: Durou oito meses, começando no período da Páscoa (2.13), em abril, e terminando em dezembro, quatro meses antes da colheita (4.3,35). [Sendo composto pela: o milagre no casamento] a purificação do pátio do templo, a visita de Nicodemos e o ministério de Jesus junto ao Jordão". (Halley, p. 550)
v. 14-16: Jesus da um exemplo do que se faz, diante de uma igreja corrompida, ao invés de se abraçar a um postura de indiferença ou inércia, temos que combater o erro. Porém devemos nos portar com humildade semelhante a de Jesus.
v. 16 - Encontramos um recado a falsa Teologia da Prosperidade. (ver livros do Demóstenes)
"Deve ter havido algo de muito majestoso na aparência de Jesus ou na sua presença ou, mais provavelmente, pode ter sido mediante seu poder milagroso que um desconhecido solitário, com um simples chicote na mão, conseguiu desocupar e manter o controle do pátio do Templo [...]. Até mesmo a polícia do Templo ficou reduzida a um silêncio amedrontado". (Halley, p. 551)
"O pátio do templo era um lugar reservado ao povo, onde deveriam fazer suas orações e ofertas. O que Jesus viu, contudo, foi uma balbúrdia de cambistas que alçavam a voz a fim de vender suas mercadorias, “bois, ovelhas e pombas” (v.14) cujo excremento tornava a casa de Deus em ambiente fétido e muito dinheiro sendo arrecadado com fins de lucro desonesto. A casa que era para ser “Casa de Oração para todos os povos” (Is 56:7), tornou-se em “casa de negócio” (v.16). E após fazer uma “limpeza” no templo, Jesus permaneceu em Jerusalém, “durante a Festa da Páscoa” (v.23)". (Barros)
Para se ter uma ideia do que era esse templo o manual de Halley (2002, p. 551) descreve: "O templo, construído por Herodes, o Grande, de mármore e ouro, era magnífico. Era cercado por quatro pátios, em níveis sucessivamente mais baixos: para os sacerdotes, para os homens israelitas, par as mulheres israelitas e para os gentios. A área do Templo era cercada por colunatas cobertas, com colunas do mármore mais branco, sendo que cada um tinha 12m de altura e era feita de um único bloco de pedra. A coluna a leste era chamada o Pórtico (ou colunata) de Salomão, e era onde estavam os comerciantes. A área inteira era cercada por um muro maciço, tendo cada lado cerca de 300m de extensão, e seu tamanho equivalia ao de 25 campos de futebol ou quatro quarteirões médios de uma cidade".
"Não faça da vida religioso um pretexto para negócios, não negocie a vida das pessoas, disse Jesus". (Suárez)
v. 18 - O fato de combatermos o erro, a corrupção, não implica dizer que deixaremos de encontrar oposição.
v. 19-22: Ele faz o prenuncio de seu sacrifício e de sua ressurreição.
v. 23 - Quando é a festa da páscoa? 2º Temos uma resposta positiva dos homens diante dos sinais feitos por Jesus (ver também verso 22, onde tal resposta se estende até as Escrituras).
v. 24,25 - Contrapondo a resposta dos homens a Jesus. Nos deparamos então com uma triste realidade imposta pelo pecado na relação do homem com Deus, em que Jesus é impedido de confiar nos homens. Isso ocorre porque? Por que "sua fé era condicionada aos milagres e sinais e não na fidelidade das Escrituras e das palavras de Cristo. A Bíblia é como um contrato de casamento. Nela estão contidas todas as cláusulas pétreas de um Deus que não muda (Ml 3:6). Assumir um compromisso com o Senhor requer uma confiança que não dependa das circunstâncias, mas que esteja firmada na verdade absoluta de que Ele é fiel e Sua Palavra é fiel, independente de nós mesmos ou do que aconteça". (Barros)
"No verso 25 temos revelado o lado psicólogo de Jesus, ao descrever seu conhecimento da natureza humana". (Suaréz) E é justamente por nos conhecer que Ele deseja estar ao nosso lado a fim de nos fazer vencedores.
"Tudo que Jesus fez visava nossa transformação. Conhecedores do evangelho que não foram transformados estão iludidos com uma salvação meramente de informação". (Armí) Por isso Ele transforma:
1º Água em vinho
2º Problema em solução
3º Insatisfação em satisfação
4º Um templo sujo, em um templo limpo
5º O motivo de ir ao templo, do interesse para a adoração
Cristo inicia sua obra em âmbito familiar e então parte para uma atuação pública. Penso ser um princípio que deva ser adotado por todos que o seguem.
Todavia assim como no capítulo 1, o capítulo 2 de João se encerra com a mesma temática: O ser humano crendo.
Reynan Matos
Teólogo
Comentários adicionais
Pr. Ronaldo de Oliveira
Temos neste capítulo o primeiro sinal dos sete que são apresentados até o capítulo doze. A festa do casamento.
E quando Jesus chega a festa já havia começado ou de fato já estava para acabar.
Como pode faltar vinho, na presença da videira? Afinal Jesus disse: "Eu sou a Videira, vós os ramos [...]". (João 15.5) E a por isso a vide é sinônimo de vida.
Porque fazer tudo o que Ele disser? Por que a Palavra tem poder.
Quando confiamos na Palavra as coisas mudam, e o tempo deixa de ser um empecilho. E ao mudar Ele muda para melhor.
As pessoas além de negociar, eles negociavam o preço do cordeiro, imagine as pessoas diminuindo o preço do cordeiro, o cordeiro que era o símbolo da Salvação. Isso não é algo para ser negociado. O valor de Jesus.
Rosana Barros
"Nós somos como aquelas talhas cheias de água à espera de uma transformação. Jesus promete nos transformar em “bom vinho” (v.10) a fim de manifestar “a Sua glória” (v.11). Está você disposto a aceitar este milagre? Então faça “tudo o que Ele vos disser” (v.5). Continue sendo reavivado por Sua Palavra e serás transformado “de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3:18). Que a sua vida seja um milagre atual de Jesus".
Pr. Heber Toth Armí
"Alguém afirmou, com propriedade, que ‘a natureza nos forma, o pecado nos deforma, a educação nos informa, a penitência nos reforma, mas só Jesus transforma".
"Aspectos de sociabilidade, solidariedade, sabedoria e poder revelam a singularidade de Jesus numa sociedade em decadência devido a tanta iniquidade, inclusive na religião. Jesus participou de jantares (João 12:1-11), velórios (Lucas 7:12-15), festas de casamento (João 2:1-11); frequentou a praia (Mateus 13:2; Marcos 4:1; Lucas 5:3); o templo (João 2:13-16) e muitos outros lugares sempre visando restaurar pessoas".
"Permitir a intervenção de Jesus em nossa vida resulta em transformação, para isso é preciso nossa submissão absoluta a Ele".
Pr. Adolfo Suárez
Imagine uma festa de casamento em que as coisas começam a dar errado. Cristo entra em ação, afim de evitar que as más lembranças tenham lugar na realização daquele casamento. E com isso a lição é clara, Cristo tem interesse nas famílias e está dispostos a resolver o problemas que envolve, pais, filhos e casais.
Se no primeiro momento Jesus envia um recado as famílias, no segundo Ele envia um recado ao líderes religiosos.
Pr. Willie Oliver
Diretor Mundial do Departamento dos Ministérios da Família da IASD
"A ligação entre as duas histórias é evidente. Em nossa lamentável fragilidade humana, nunca temos recursos espirituais suficientes. Não obstante, quando convidamos Jesus para nossas vidas Ele os fornece em abundância, muito além do que possamos imaginar".