Aqui encontramos instruções quanto as cidades de refúgio (v.1-13), dos marcos de territórios (v.14), e das testemunhas (v.15-21)
V. 2
"As cidades de refúgio indicam ao coração temeroso o caminho para a segurança em Cristo". (CBASD, v.1, p. 1121)
V. 3
"O caminho. O acesso às cidades de refúgio devia ser fácil. A estrada devia ser claramente sinalizada e mantida em boas condições (PP, 515), pois a vida de seres humanos estava em jogo. Assim deve ser o "caminho" até nosso refúgio em Jesus Cristo - tão claro que não haja possibilidade de errar (ver Is 35:8)". (CBASD, v.1, p. 1122)
"Para que nelas se acolha. Certamente o cristão deve refletir sobre o privilégio que o pecador tem de fugir para Cristo. Assim como os portões das cidades de refúgio nunca estavam fechados para quem precisava entrar, Cristo nunca recusa o contrito e arrependido que vai a Ele (Sl5l:l7; Is 57:15)". (CBASD, v.1, p. 1122)
V. 4
"Aborrecia. Nota-se que a chave do assassinato deliberado é o ódio; Jesus mostrou que o ódio é a quebra do mandamento "Não matarás", Mt 5.21-26. Os psicólogos modernos denominam os ressentimentos contra alguém de "desejos mortíferos", e os juízes dão o título de "crime premeditado" aos casos onde já existia ódio, não aceitando a desculpa de "acidente" ou "crime provocado". (Sheed)
V. 15
"Uma só testemunha. Uma pessoa não podia ser condenada mediante a declaração de apenas uma testemunha, fosse em assuntos civis ou criminais (cf. Dt 17:6; Nm 35:30)". (CBASD, v.1, p. 1123)
V. 21
"O buraco cavado para o inocente devia ser o próprio túmulo do acusador". (CBASD, v.1, p. 1123)
Conclusão
A justiça nas questões humanas é assegurada por:
1) Proteção aos inocentes (v.4-10)
2) Punição aos culpados (v. 11-13)
3) Insistência sobre evidência convincente (v. 15-18)
4) Equiparação do castigo ao crime (v. 19-21)
Reynan Matos
Teólogo