Esse capítulo faz parte do hall da fama dos textos bíblicos.
Embora no cabeçalho de muitas Bíblias esse capítulo venha com o título de que "O fim da lei é a obediência". No contexto do presente capítulo o mas adequado seria propor que "O fim da lei é o ensino". Já que está pretende revelar sobre tudo o caráter do seu legislador, e que o mesmo deveria ser passado de geração em geração. Por teoria e prática.
No verso 3 constatamos que o usufruto continuo e pleno das bênçãos do Senhor, reside na continua fidelidade dos seus filhos.
No verso 3 constatamos que o usufruto continuo e pleno das bênçãos do Senhor, reside na continua fidelidade dos seus filhos.
Já no verso 4 e 5 temos a declaração que poderíamos chamar de alicerce a tudo o mais que diz respeito a Deus e religiosidade, existe apenas um único Deus, onisciente, onipresente, e onipotente. E como a aliança com ele deve ser em essência não formal, nem nutrida por interesses egoísta.
No hall da fama dos textos inspirados nos temos, um alerta aos pais, que vai dos versos 4 a 9. (cf Dt. 11.19)
Me permita compartilhar com você um detalhe técnico: "O único Senhor. A palavra hebraica aqui emprega para 'único' (אֶחָֽד / 'ehadh) , significa uma unidade composta e, portanto, não excluía o conceito cristão de uma Trindade de Pessoas dentro daquela unidade. A palavra hebraica que expressa unidade absoluta é yahidh, e nunca é usada para expressar a unidade de Deidade". (Shedd)
Já que compartilhamos uma nota técnica, atente para esta curiosidade da arqueologia bíblica: "Antes do descobrimento dos rolos do Mar Morto, o manuscrito hebraico mais antigo existente do AT era o Papiro Nash, do 1 o século a.C., que contém o decálogo e Deuteronômio 6:4 e 5". (CBASD, v.1, p. 1067)
"A relação do crente com Deus é baseada no amor (lJo 4:19), e o amor é o princípio fundamental de Sua lei (Mc 12:29, 30). Amar com perfeição é obedecer de todo coração (Jo 14:15; 15:10)". (CBASD, v.1, p. 1067)
Sobre essa expressão "inculcarás" do verso 7, deve ser entendido como "ensino claro e incisivo", reforçando a responsabilidade dos pais na instrução dos filhos.
Para aqueles que não tem familiaridade com o dia a dia da devoção judaica, segue ao lado a imagem do "filactério", objeto utilizado para o cumprimento dessa passagens no dia a dia do Hebreu.
Na imagem ao lado você observa como ficava aquele que usava o filactérios. E dentro da caixinha mais conhecido como "Tefilim", contem quatro trechos da Torá, que recordavam os mandamentos e a obediência a Deus. E os textos são: Êx 13.1-10; 11-16; Dt 6.4-9; 11.13-21. Esses trechos da Torá são conhecidos pelos Judeus como Shemá Yisrael.
Já que compartilhamos uma nota técnica, atente para esta curiosidade da arqueologia bíblica: "Antes do descobrimento dos rolos do Mar Morto, o manuscrito hebraico mais antigo existente do AT era o Papiro Nash, do 1 o século a.C., que contém o decálogo e Deuteronômio 6:4 e 5". (CBASD, v.1, p. 1067)
"A relação do crente com Deus é baseada no amor (lJo 4:19), e o amor é o princípio fundamental de Sua lei (Mc 12:29, 30). Amar com perfeição é obedecer de todo coração (Jo 14:15; 15:10)". (CBASD, v.1, p. 1067)
Sobre essa expressão "inculcarás" do verso 7, deve ser entendido como "ensino claro e incisivo", reforçando a responsabilidade dos pais na instrução dos filhos.
Para aqueles que não tem familiaridade com o dia a dia da devoção judaica, segue ao lado a imagem do "filactério", objeto utilizado para o cumprimento dessa passagens no dia a dia do Hebreu.
Na imagem ao lado você observa como ficava aquele que usava o filactérios. E dentro da caixinha mais conhecido como "Tefilim", contem quatro trechos da Torá, que recordavam os mandamentos e a obediência a Deus. E os textos são: Êx 13.1-10; 11-16; Dt 6.4-9; 11.13-21. Esses trechos da Torá são conhecidos pelos Judeus como Shemá Yisrael.
Mais uma vez, Moisés insiste para que Israel não tenha uma memória curta para aquilo que nunca deveria ser esquecido. O modo maravilhoso pelo qual Deus opera a Salvação em benefício do seu povo. (v. 12; cf 5.15)
"Os v. lO a 12 são uma advertência a Israel quando entrasse na terra onde havia abundância de tudo o que era bom. Não deveriam eles ficar tão encantados com as novas possessões, a ponto de se esquecerem de seus deveres para com Deus. Com o aumento de bens materiais sempre há a tendência de se esquecer do Senhor, por cujo poder essas coisas são obtidas (Dt 8:18)". (CBASD, v.1, p. 1067)
"Os v. lO a 12 são uma advertência a Israel quando entrasse na terra onde havia abundância de tudo o que era bom. Não deveriam eles ficar tão encantados com as novas possessões, a ponto de se esquecerem de seus deveres para com Deus. Com o aumento de bens materiais sempre há a tendência de se esquecer do Senhor, por cujo poder essas coisas são obtidas (Dt 8:18)". (CBASD, v.1, p. 1067)
Atente para esta curiosidade bíblica, os versos 13-16 foram usados por Jesus contra as tentações de Satanás.
A ênfase nesses versos 13-16 reside na relação exclusiva entre o adorador e o seu Deus. Afinal, "para abrigar a escuridão na alma deve-se excluir a luz". (CBASD, v.1, p. 1068)
No verso 16 temos mais uma advertência bíblica contra a presunção. O povo de Deus, deve confiar na suficiência da Palavra de Deus, e não viver de modo a estar buscando o Senhor afim de lhe provar presença e poder, ou muito menos submetê-lo a testes de satisfação humana.
"Se Cristo tivesse seguido a sugestão, teria demonstrado presunção em vez de fé. A presunção é a contrafação da fé". (CBASD, v.1, p. 1068)
"Se Cristo tivesse seguido a sugestão, teria demonstrado presunção em vez de fé. A presunção é a contrafação da fé". (CBASD, v.1, p. 1068)
E como a humanidade deveria se relacionar com esses Mandamentos? Sem demora e cuidadosamente. (v. 17)
O verso 20 remete a instrução dos versos 4 a 9. "Sempre foi o propósito de Deus que os pais assumissem a responsabilidade de instruir os filhos nos deveres para com Deus (ver Êx 13.14)". (CBASD, v.1, p. 1068)
Quando é dito no verso 23: "Dali nos tirou", "A libertação miraculosa do povo da escravidão literal deveria sempre ser lembrada como evidência do poder de Deus e das exigências que Ele faz. A libertação do Egito implica também libertação do pecado (ver Rm 6:12-23; 8:21)". (CBASD, v.1, p. 1068)
O verso 20 remete a instrução dos versos 4 a 9. "Sempre foi o propósito de Deus que os pais assumissem a responsabilidade de instruir os filhos nos deveres para com Deus (ver Êx 13.14)". (CBASD, v.1, p. 1068)
Quando é dito no verso 23: "Dali nos tirou", "A libertação miraculosa do povo da escravidão literal deveria sempre ser lembrada como evidência do poder de Deus e das exigências que Ele faz. A libertação do Egito implica também libertação do pecado (ver Rm 6:12-23; 8:21)". (CBASD, v.1, p. 1068)
Deste modo Moisés reitera, a fidelidade resulta em vida, verdadeira e abundante. (v. 24) "Para o nosso perpétuo bem. Tudo o que Deus requer do ser humano é para seu próprio bem. As restrições que impõe são uma proteção contra os perigos espirituais que podem não ser aparentes. Um pastor não constrói um redil ao redor das ovelhas para impedi-las de se divertirem com o lobo, mas sim para preservá-las". (CBASD, v.1, p. 1068)
E encerra com o tema da justificação no verso 25: "Será por nós justiça. Literalmente, "justiça será [creditada] a nós". Isso sugere que a submissão à revelada vontade de Deus, com a força que Ele provê em Cristo (Rm 8:3, 4; Gl 2:20), é aceita como se a "justiça" fosse própria do ser humano. A justificação se dá somente pela fé (Rm 5:1 ), mas "a fé sem as obras é inoperante" (Tg 2:20)". (CBASD, v.1, p. 1068)
E encerra com o tema da justificação no verso 25: "Será por nós justiça. Literalmente, "justiça será [creditada] a nós". Isso sugere que a submissão à revelada vontade de Deus, com a força que Ele provê em Cristo (Rm 8:3, 4; Gl 2:20), é aceita como se a "justiça" fosse própria do ser humano. A justificação se dá somente pela fé (Rm 5:1 ), mas "a fé sem as obras é inoperante" (Tg 2:20)". (CBASD, v.1, p. 1068)
Conclusão:
1. O tipo de amor que Deus quer:
a. Um amor que envolve a todo o nosso ser (coração, alma).
b. Um amor que se entrega inteiramente (todo, toda, tudo).
c. Um amor que é ativo (a tua força).
2. A Palavra de Deus deve ser de valor prático:
a. Em nossas vidas pessoais.
b. Na instrução de nossos filhos.
c. Em nossa conduta social.
3. A memória é um elemento fundamental para a saúde de qualquer relação, principalmente entre as criaturas e seu Criador.
a. Lembra aos filhos (v. 7, 20-23)
b. Lembra no lar (v. 8,9)
c. Lembra da escravidão (v. 12)
d. Lembra de guardar os mandamentos.
4. Discipulado familiar, entre outras questões é disso que trata Deuteronômio 6.
Reynan Matos
Teólogo
Fontes:
Bíblia Shedd
Jornada espiritual 2019, p. 64
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia
Dicas Parciais - Filactérios ou Tefilin
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Dicas Parciais - Filactérios ou Tefilin