Moisés relembra dos perigos de se associar com os descrentes. Imagine se não deveríamos estabelecer sociedade comercial com os ímpios, o que dizer da possibilidade de dormir na mesma cama que eles.
Devemos deixar claro que a eleição do povo de Deus, não diz respeito a uma rejeição dos outros povos. Por que essa eleição tem função salvífica justamente para esses povos além do povo escolhido. Além do mais, tal seleção não é resultado de qualquer mérito dos escolhidos.
V. 2
"Não farás com elas aliança. Ver Êx 23:32; 34:12. Não era propósito de Deus que Israel ficasse para sempre isolado das outras nações. Mas até que tivessem aprendido a confiar nEle e a servi-Lo de coração, a associação com idólatras envolvia grande perigo. Era objetivo de Deus que o povo hebreu fosse uma luz para o mundo, mas, enquanto tivesse a tendência de absorver a escuridão de outros, era melhor que se mantivesse distante. Passado o perigo, Israel estaria em posição de testemunhar sobre o
verdadeiro Deus às nações pagãs ao redor (ver Êx 24:12; Nm 33:52)". (CBASD, v.1, p. 1070)
V. 3
"Não há alegria nem segurança na aliança com os que não amam nem servem a Deus (lCo 6:14 -1 7). As trágicas experiências de Esaú (Gn 26:34, 35), Sansão (Jz 14:1) e outros testificam em favor da admoestação de se permanecer separado nesse sentido". (CBASD, v.1, p. 1070)
V. 10
"Deus é todo ju sto e paciente, mas Sua misericórdia (ver com. do v. 9) para com qualquer indivíduo é limitada pelo bem-estar de todos". (CBASD, v.1, p. 1071)
"O pecado tem um salário e quem o comete deve esperar receber a retribuição merecida. Quem de forma obstinada despreza a misericórdia divina, por fim , inevitavelmente experimentará a ira". (CBASD, v.1, p. 1071)
V. 15
"Das doenças malignas dos egípcios. Nas Escrituras, as piores enfermidades aparecem identificadas com o Egito (Êx 15:26; Dt 28:27, 35). Se os filhos de Israel houvessem cooperado com os princípios do viver saudável dados por Deus, "teriam sido desconhecidas entre eles a fraqueza e a moléstia" (PP, 378). Eles teriam se tornado exemplos de saúde e resistência física, com um expressivo aumento de força mental e moral". (CBASD, v.1, p. 1072)
V. 18
"O temor, o oposto de fé, não coopera com Deus. Por isso, Deus não pôde conduzir à terra prometida
a geração anterior, que, de outro modo, poderia ter tido o privilégio de desfrutá-la (Hb 3:12, 19)". (CBASD, v. 1, p. 1072)
No verso 22 temos uma grande lição, para aqueles que buscam solucionar todos os problemas de uma só vez.
Por fim no verso 26 temos uma das maiores advertências familiares presentes ao longo da Bíblia e que tem sido negligenciado por muitas famílias cristã, ao denominarem inofensivo aquilo que a Bíblia chama de amaldiçoado.
Sobre a eleição divina temos que entender:
1. O propósito da escolha divina (v.6)
2. Qual a sua base. (v. 7,8)
3. A percepção da escolha divina (8b)
Como Deus cuida dos seus:
1. Amando-os (v. 8a)
2. Livrando-os (v.8b)
3. Encorajando-os (v. 9)
4. Avisando-os (v.10,11)
Razões para confiar no encorajamento divino
1. Evidência da fidelidade divina no passado (v. 18)
2. Conhecimento da proximidade de Deus no presente (v. 21)
3. Certeza da ajuda divina no futuro (v. 22)
Eis as tentações especiais do povo de Deus:
1. Orgulho devido aos próprios privilégios (v.6)
2. Timidez devido às responsabilidades (v. 17)
Reynan Matos
Teólogo